24 FU = RETORNO
(O ponto de transição, O ponto de mutação)
(O ponto de transição, O ponto de mutação)
Retorno. Sucesso.
Saída e entrada
sem erro.
Amigos chegam
sem culpa.
Para adiante e para
trás segue
o caminho.
Ao sétimo dia
vem o retorno.
É favorável
ter aonde ir.
"… O movimento é natural e surge espontaneamente. Por isso a transformação do antigo também se torna fácil. O velho é descartado e o novo introduzido. Ambos os movimentos estão de acordo com as exigências do tempo…
Formam-se associações de pessoas que têm os mesmos ideais. Como tal grupo se une em público e está em harmonia com o tempo, os propósitos particulares e egoístas estão ausentes…Saída e entrada
sem erro.
Amigos chegam
sem culpa.
Para adiante e para
trás segue
o caminho.
Ao sétimo dia
vem o retorno.
É favorável
ter aonde ir.
"… O movimento é natural e surge espontaneamente. Por isso a transformação do antigo também se torna fácil. O velho é descartado e o novo introduzido. Ambos os movimentos estão de acordo com as exigências do tempo…
A idéia de retorno baseia-se no curso da natureza. O movimento é cíclico e o caminho se completa em si mesmo. Por isso não é necessário precipitá-lo artificialmente. Tudo vem de modo espontâneo e no tempo devido. Esse é o sentido do céu e da terra."**
De acordo com o ponto de mutação, a vida segue como numa espiral ascendente. Passamos frequentemente por experiências semelhantes, uma sensação de loopping evolucionista, como numa tentativa inconsciente de evoluir nalguma falha antes cometida ou mesmo reviver alguma sensação passada; como se fôssemos cobaias dos experimentos de nosso próprio laboratório sem se dar conta disso. A evolução de cada um, porém, nem sempre ocorre de forma significativa.
Em referência ao blog “filosofruindo”, a onda de felicidade ante as coisas ditas novas do cotidiano são nada mais que repetições de descobertas. Se víssemos a situação com olhos reflexivos ao passado, as novidades já foram vivenciadas em outros rostos, olhares, sorrisos, lugares, cores, cheiros, paisagens, sons, frases… O que muda em cada experiência é o meio de propagação. A onda é a mesma.E isso nos leva à eufórica sensação da descoberta.
Vocês devem imaginar: quanta frustração, quanta descrenças nessas frases!
O problema – e talvez a solução pessoal - é que também sou cobaia de meu próprio laboratório – meu ser nesta vida. E ainda há um agravante – ser mulher. E por mais que queiramos lançar hipóteses racionais sobre o sentido da evolução, evolução no plano individual, também acabamos por nos iludir com a beleza de vivenciar cada momento, e ainda de acreditar na mudança das situações.
Começo e fim, quer no plano sentimental, espiritual, profissional, familiar, repetem-se. Mas hamos de concordar que a beleza das situações estão no desenrolar delas. Está “no meio”, no caminho de como chegar a B partindo de A, posto que evoluímos. Passa-se natal, brinda-se ano-novo, carnaval; comemora-se o novo emprego, a promoção, um novo relacionamento; seguem as viagens de julho, a primavera, os feriados, o verão.. E cá estamos novamente entretidos nos novos planejamentos de Ano Novo. Percebe-se?
Tudo muda, sem nada mudar. E a vida não passa de uma eterna repetição de inícios e fins.
Portanto, necessário se faz que vivenciamos esse meio entro o início e fim. Se refletirmos, saberemos de certa forma como terminará nosso planejamento caso sigamos uma linha pré-determinada. Mas qual graça terá esse fim se não ousarmos de modificar o caminho pelo qual passaremos? Estamos em constante evolução, ora mais, ora menos. E é justamente esse intermédio da progressão de nossas revivências que dirá o quanto evoluiremos a cada loopping.