28 de setembro de 2010

Sem mistificacao


Meus olhos hoje estão embotados de trabalho e lágrima

Cimento e tráfego
Barulho.

O coracao, se acelera, o faz sem sentido.
O tempo do amor ficou para depois
O tempo da pureza e inexatidao ficou para depois

A roupagem que a veste nao tem rendas nem cetim
Cobre-lhe a poeira das calçadas; o asfalto o Sol
o barulho

Ela ainda não sabe ser metade
A emoçao ainda rouba-lhe o tempo
Há muito trabalho a se fazer
Ela ainda não sabe ser metade

"Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação."

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